A publicidade voltada aos profissionais da saúde

Anunciar na internet é uma ótima estratégia de atrair pacientes para o consultório. Os resultados obtidos com a publicidade médica e de outras áreas da saúde tem atraído mais profissionais a cada dia.
Na Medicina a publicidade tem como principal objetivo a orientação educativa e informacional, se distanciando daquela publicidade que tem como finalidade a venda de um produto ou ações publicitárias com práticas meramente comerciais.
Toda comunicação ao público feita por qualquer meio de divulgação que envolva a atividade profissional do médico é considerada publicidade.
O investimento em si, costuma ser significativamente menor do que no marketing tradicional, sendo possível escolher de forma exata a região em que o seu anúncio na internet será exibido, entre outras segmentações.
Na medicina existem algumas limitações e proibições nas práticas de marketing e publicidade porque o consumidor final é o paciente e o objeto é a sua saúde, sua qualidade de vida e bem estar, de modo que toda ação publicitária precisa ter responsabilidade social com a saúde da população.
Assim, não eram permitidos na publicidade: usar imagens de pacientes em situações de antes e depois do tratamento; divulgar preços de procedimentos, formas de pagamento e parcelamento; fazer propaganda de método ou técnica que não tenha comprovação científica e não seja reconhecida pelo Conselho Federal como válida, entre outras práticas consideradas proibidas.
O descumprimento às regras de publicidade médica pode levar o profissional a responder um Processo Ético Profissional por falta disciplinar e, inclusive, resultar na condenação do médico por violação ao Código de Ética Médica.
Em caso de condenação, as penas variam de advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão e, por fim, cassação.
Portanto, a maneira mais eficaz de elaborar as práticas publicitárias médicas de forma ética e com responsabilidade, será analisando se o material serve ao objetivo de educar e informar a população, afastando o caráter puramente mercadológico ou de autopromoção do seu conteúdo.
Na sequência, postaremos como o assunto é tratado atualmente, após a nova Resolução do CFM.