A sigla ESG (environmental, social and governance), que em português significa “ambiental, social e governança”, surgiu pela primeira vez em 2004 mediante uma colaboração entre o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial, denominada “Who Cares Wins” (quem se importa, ganha), e tem como função, avaliar as práticas das empresas em um conjunto de conceitos.
Contudo, a ESG não se refere somente a práticas ambientais, segundo o que muitos supõem, como a redução do impacto ambiental, mas relaciona-se também, a questões sociais, verificando como a empresa respeita seus parceiros (clientes colaboradores e funcionários), proporcionando inclusão e diversidade, direitos humanos etc. e também, na questão da governança, examinando como a companhia adota as melhores práticas de gestão corporativa.
Ademais, a sigla começou a se popularizar entre as empresas apenas em 2020, se tornando importantíssima também para investidores, pois ao invés de avaliarem somente índices financeiros, consideram, da mesma forma, fatores ambientais, sociais e de governança de uma companhia.
Outrossim, a adoção desses princípios, são fatores primordiais para o bem social e bem ambiental que importam diretamente nos resultados e balanço dos negócios. Especialistas ainda afirmam que empresas que não seguirem essas medidas, irão ficar para trás.
No entanto, ainda não existe um selo ESG, e para uma companhia se demonstrar comprometida, é necessário aderir os principais certificados do mercado que validam informações a respeito de direitos humanos, compliance, canais de denúncias, programas anticorrupção e emissão de gases de efeito estufa.
