A Justiça do Trabalho tem estimulado juízes e seus auxiliares a utilizarem redes sociais, aplicativos, serviços de backup e nuvens de armazenamento, entre outros, em busca da verdade real dos fatos, oferecendo cursos que são ministrados por especialistas em direito digital e criminal cibernéticos.
A expectativa é de reduzir a dependência de oitivas de testemunhas e evitar falsos depoimentos.
A fim de tornar efetiva a produção de provas virtuais, sem ferir os direitos da privacidade e intimidade, recomenda-se o segredo de justiça nas ações trabalhistas.
A Justiça especializada espera que as provas sejam usadas para solucionar ações que se discutam justa causa, horas extras, equiparação salarial, assédio moral e sexual, entre outros temas.
A produção de provas virtuais na prática promete causar debates. A OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, ainda não se manifestou sobre o assunto e muitos advogados alertam para os riscos da tecnologia.